Appa divulga primeiro balanço da dragagem do Canal da Galheta 02/08/2012 - 14:04

A draga já retirou mais de 25% do volume de sedimentos do primeiro trecho dragado, o mais crítico do canal. Em média, são dragados 50 mil m³ por dia

   O equipamento que realiza a dragagem de manutenção do Canal da Galheta já dragou mais de um quarto da quantidade de sedimentos da primeira região que está sendo trabalhada, nas proximidades da Ilha do Mel. Mais de 630 mil metros cúbicos já foram retirados do local mais crítico do Canal de acesso ao porto paranaense.

   “Apesar do mau tempo, os serviços estão sendo executados dentro da normalidade, sem prejuízo para a operação do porto”, afirmou o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

   A dragagem foi iniciada no dia 18 de julho. Os volumes retirados são aproximados porque o contrato prevê a realização das medições por metas a serem atingidas, em função da profundidade.

   Com a dragagem, a profundidade do Canal da Galheta será restabelecida em 15 metros. Hoje, há pontos com 13,10 metros de profundidade. O principal benefício obtido com os trabalhos é o aumento da segurança da navegação.

Sistema – A draga utiliza um sistema de dutos que são baixados até o fundo do canal e fazem a sucção do material a ser dragado. Tudo é comportado nos porões da embarcação, que tem uma capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos. Uma vez cheia, a draga viaja até a área de despejo e abre a cisterna para depositar o material recolhido.

   A distância entre a área que está sendo dragada neste primeiro momento e a área de despejo é de duas horas, aproximadamente. O equipamento faz cerca de cinco viagens por dia.

   Após concluída a dragagem do canal externo, o equipamento vai dragar um dois trechos entre o canal externo e o Porto de Paranaguá. Na segunda fase do projeto, terá início a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses.

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