Appa e Aciap firmam parceira para comemorar 200 anos da abertura dos portos 25/01/2008 - 14:18


A parceria firmada entre a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap) e empresas que atuam no setor portuário levou a 56 cidades do Paraná uma homenagem pelos 200 anos de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, comemorados no próximo dia 28. Ao todo, 480 outdoors foram colados por todo o Estado e ficarão expostos entre os dias 19 de janeiro e 01 de fevereiro.

A campanha também inclui a distribuição de adesivos e a TV Educativa terá uma vinheta especial alusiva à data. “A parceria com a Aciap foi fundamental para o sucesso dessa campanha. Com 480 outdoors cobrimos todo o Estado e mostramos que podemos trabalhar juntos em prol do crescimento dos portos públicos do Paraná”, disse o Superintendente da Appa, Eduardo Requião.

Para Yahia Hamud, presidente da Aciap, “o bom resultado da parceria é fruto da retomada do diálogo com a Autoridade Portuária, que começa a dar resultados positivos não só com essa iniciativa, mas também com relação ao desenvolvimento econômico e social da Cidade/Porto de Paranaguá”.

Junto com a Appa e Aciap são parceiras do projeto as empresas Grimaldi, CTO, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Litorânea, Ponta do Félix, Banco do Brasil, América Latina Logística (ALL), Companhia Brasileira de Logística (CBL), Martini Meat, Fertipar, Gransol, Cattalini Terminais Marítimos, Centro Sul, Rocha Top, Coamo e Cotriguaçu.


BOX – Abertura dos portos marcou o fim do Pacto Colonial

O decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma Carta Régia promulgada pelo príncipe regente Dom João de Portugal no dia 28 de janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da guerra entre a Inglaterra e França. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe Regente no Brasil, que se deu apenas quatro dias após sua chegada, com a Família Real, em 24 de janeiro de 1808.

Por esse diploma, era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial.

O ato marcou o fim do Pacto Colonial que, na prática, obrigava que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles.