Conselheiros do CAP reúnem-se para discutir PDZPO do Porto de Paranaguá 25/06/2012 - 16:40
Comissão interna do CAP realizou a quarta reunião de trabalho para discutir o tema. Na quarta-feira, a Comissão promove uma reunião especial, aberta à imprensa, para esclarecer dúvidas do Plano
Os membros do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Paranaguá, que integram a Comissão Interna para tratar do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO), participaram, nesta segunda-feira (25), da quarta reunião de trabalho da Comissão. O grupo está discutindo os detalhes do PDZPO apresentado pela Appa no último dia 24 de maio ao CAP.
Na reunião desta segunda-feira, representantes da sociedade civil e de diversas entidades foram convidados a participar do encontro para esclarecer diferentes pontos do plano.
“Nossa intenção é abrir estas reuniões para a comunidade, de um modo geral, para esclarecer dúvidas e demonstrar o trabalho sério que vem sendo desenvolvido”, disse o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Na próxima, quarta-feira (27), a Comissão realizará uma reunião especial aberta à imprensa, para esclarecer o plano que está em discussão.
Plano – O PDZPO, ainda em fase de análise, é um documento consistente com mais de 900 páginas que possui um diagnóstico, um prognóstico e o estabelecimento das políticas de crescimento do Porto. O Governador Beto Richa determinou que os Portos do Paraná devem prover as condições necessárias para atender ao crescimento do Estado e do País, mas sem prejuízo ao meio ambiente e aos cidadãos que vivem nas cidades portuárias.
A atividade portuária é realizada pela iniciativa privada e cabe ao Porto, através do PDZPO, estabelecer os critérios que disciplinam a atividade. Entre diversos pontos, o PDZPO aponta novas localidades para onde as atividades portuárias deverão crescer - tais como Pontal do Paraná, distrito industrial portuário de Paranaguá (Imbocuí), sem esquecer de Antonina.
O PDZPO desenvolvido em Paranaguá é o primeiro do país a contemplar um estudo ambiental integrado, bem como todas as recomendações técnicas necessárias ao perfeito cumprimento das melhores técnicas e às boas práticas da gestão portuária.
“É importante ressaltar que o PDZPO tem como pano de fundo o Plano de Zoneamento do Município, aprovado pela câmara de vereadores e COLIT, onde somente são adotadas as áreas estabelecidas como de Interesse Portuário”, explicou Dividino.
O novo PDZPO foi desenvolvido pelo Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC) de acordo com a modelagem estabelecida na portaria 414/2009 da Secretaria de Portos (SEP) e da portaria 2240 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O PDZPO foi feito em consonância com o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) e com o Masterplan, que é o plano máster de desenvolvimento de todo o modal portuário brasileiro (e que está sendo feito pela SEP, sendo a LabTrans uma das empresas participantes do processo).
O último PDZPO do Porto de Paranaguá foi elaborado há mais de 10 anos. “Nós temos certeza que os problemas encontrados nos dias de hoje, tais como congestionamentos, falta de infraestrutura de armazenagem para carga, falta de pátio adequado de caminhões, falta de berços de atracação de navios, falta de programas de monitoramentos e condições muitas vezes inadequadas para os trabalhadores portuários, existem em função da falta de um PDZPO como o que está sendo apresentado agora”, disse Dividino. “Se o crescimento não for orientado, acontecerá da mesma maneira que aconteceu até hoje, de forma desordenada e traumática”, acrescentou.
Acessos – No que se refere aos acessos terrestres, o PDZPO prevê um grande volume de investimentos em descarregadores de vagões que possibilitará que boa parte deste crescimento da movimentação de cargas se dê através do modal ferroviário minimizando os impactos no trafego urbano.
O ponto forte deste PDZPO não é o aumento na movimentação de cargas, mas sim na forma e no local da movimentação das cargas. Isso ocorrerá fundamentalmente com a substituição de armazéns antigos com baixa capacidade operacional por novos e grandes armazéns especializados já com toda tecnologia de retenção de produtos e poeira.
Neste mês, pela primeira vez, a Appa dará início ao Plano de Monitoramento das Obras de Dragagens. No segundo semestre, será iniciado o maior programa de monitoramento ambiental da historia do Porto de Paranaguá. A Appa está finalizando ainda o escopo dos serviços a serem realizados e imediatamente será realizada a contratação dos serviços através de especialistas da área ambiental.
Na reunião desta segunda-feira, representantes da sociedade civil e de diversas entidades foram convidados a participar do encontro para esclarecer diferentes pontos do plano.
“Nossa intenção é abrir estas reuniões para a comunidade, de um modo geral, para esclarecer dúvidas e demonstrar o trabalho sério que vem sendo desenvolvido”, disse o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino. Na próxima, quarta-feira (27), a Comissão realizará uma reunião especial aberta à imprensa, para esclarecer o plano que está em discussão.
Plano – O PDZPO, ainda em fase de análise, é um documento consistente com mais de 900 páginas que possui um diagnóstico, um prognóstico e o estabelecimento das políticas de crescimento do Porto. O Governador Beto Richa determinou que os Portos do Paraná devem prover as condições necessárias para atender ao crescimento do Estado e do País, mas sem prejuízo ao meio ambiente e aos cidadãos que vivem nas cidades portuárias.
A atividade portuária é realizada pela iniciativa privada e cabe ao Porto, através do PDZPO, estabelecer os critérios que disciplinam a atividade. Entre diversos pontos, o PDZPO aponta novas localidades para onde as atividades portuárias deverão crescer - tais como Pontal do Paraná, distrito industrial portuário de Paranaguá (Imbocuí), sem esquecer de Antonina.
O PDZPO desenvolvido em Paranaguá é o primeiro do país a contemplar um estudo ambiental integrado, bem como todas as recomendações técnicas necessárias ao perfeito cumprimento das melhores técnicas e às boas práticas da gestão portuária.
“É importante ressaltar que o PDZPO tem como pano de fundo o Plano de Zoneamento do Município, aprovado pela câmara de vereadores e COLIT, onde somente são adotadas as áreas estabelecidas como de Interesse Portuário”, explicou Dividino.
O novo PDZPO foi desenvolvido pelo Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC) de acordo com a modelagem estabelecida na portaria 414/2009 da Secretaria de Portos (SEP) e da portaria 2240 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O PDZPO foi feito em consonância com o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) e com o Masterplan, que é o plano máster de desenvolvimento de todo o modal portuário brasileiro (e que está sendo feito pela SEP, sendo a LabTrans uma das empresas participantes do processo).
O último PDZPO do Porto de Paranaguá foi elaborado há mais de 10 anos. “Nós temos certeza que os problemas encontrados nos dias de hoje, tais como congestionamentos, falta de infraestrutura de armazenagem para carga, falta de pátio adequado de caminhões, falta de berços de atracação de navios, falta de programas de monitoramentos e condições muitas vezes inadequadas para os trabalhadores portuários, existem em função da falta de um PDZPO como o que está sendo apresentado agora”, disse Dividino. “Se o crescimento não for orientado, acontecerá da mesma maneira que aconteceu até hoje, de forma desordenada e traumática”, acrescentou.
Acessos – No que se refere aos acessos terrestres, o PDZPO prevê um grande volume de investimentos em descarregadores de vagões que possibilitará que boa parte deste crescimento da movimentação de cargas se dê através do modal ferroviário minimizando os impactos no trafego urbano.
O ponto forte deste PDZPO não é o aumento na movimentação de cargas, mas sim na forma e no local da movimentação das cargas. Isso ocorrerá fundamentalmente com a substituição de armazéns antigos com baixa capacidade operacional por novos e grandes armazéns especializados já com toda tecnologia de retenção de produtos e poeira.
Neste mês, pela primeira vez, a Appa dará início ao Plano de Monitoramento das Obras de Dragagens. No segundo semestre, será iniciado o maior programa de monitoramento ambiental da historia do Porto de Paranaguá. A Appa está finalizando ainda o escopo dos serviços a serem realizados e imediatamente será realizada a contratação dos serviços através de especialistas da área ambiental.
