Delegado fala sobre cibercrimes para funcionários dos Portos do Paraná 22/09/2010 - 15:50

O delegado titular do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER) da Polícia Civil, Demetrius Gonzaga de Oliveira, falou aos funcionários dos portos paranaenses sobre o uso racional da internet com o objetivo de impedir que os bancos de dados das empresas tornem-se vulneráveis a ataques de pessoas mal intencionadas.

Funcionários da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, oficiais da Capitania dos Portos do Paraná, representantes de entidades educacionais de Paranaguá e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) assistiram nesta quarta-feira (22), na sede da Appa, a uma palestra com o delegado titular do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER), Demetrius Gonzaga de Oliveira.

O objetivo da palestra foi conscientizar os funcionários da Autarquia sobre o uso racional da internet. “As pessoas usam a tecnologia muitas vezes sem ter controle ou percepção de alguns detalhes. Nossa intenção é fazer com que as pessoas se conscientizem que o mau uso da tecnologia pode colocar em risco a família, a empresa onde ela atua e as pessoas de seu convívio”, explicou o delegado.

Durante a palestra, Oliveira apresentou exemplos reais de cibercrimes e maneiras práticas de prevenção. “Muitos não sabem que existem pessoas utilizando a internet de maneira mal intencionada, com o intuito de conseguir ter acesso aos bancos de dados e com isso obter informações privilegiadas e facilidades”, explicou o delegado.

De acordo com o chefe do Departamento de Informática e Informações da Appa, Luiz Eduardo Geara, a palestra serviu para conscientizar os usuários da rede de computadores da Appa. “às vezes, as pessoas acabam sendo vítimas sem saber, por ingenuidade ou desconhecimento, abrindo emails repassados muitas vezes por pessoas desconhecidas, ou ainda acessando sites indevidos. Ao termos pessoas conscientes, e que usem a rede de computadores com cautela, passamos a ter, automaticamente, uma rede mais segura porque o uso indevido da internet, sobretudo dentro da empresa, acaba deixando todos os bancos de dados das corporações vulneráveis”, explicou.

Para prevenir de crimes desta natureza, Oliveira orientou que, assim que houver desconfiança de que se foi vítima de um crime virtual, é preciso juntar o máximo possível de documentação para comprovar o fato. “Em posse disso, procure a autoridade policial mais próxima que saberá orientar quais ações devem ser tomadas”, disse.

O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (NUCIBER) fica em Curitiba. No entanto, todas as delegacias da Polícia Civil do Paraná estão aptas a atender ocorrências de crimes de internet. Quando necessário, é pedido o apoio do Núcleo que também atua diretamente nos casos mais complicados.