Grupo Intersetorial da dragagem discute batimetria e sinalização náutica dos portos paranaenses
12/07/2012 - 16:00

Objetivo é estabelecer cronograma contínuo dos serviços para garantir a segurança da navegação

O Grupo de Trabalho Intersetorial da Dragagem, criado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) com o objetivo de discutir um programa contínuo de dragagem dos portos paranaenses, reuniu-se novamente nesta quinta-feira (12), em Paranaguá. Para dar seqüência à discussão realizada na semana passada, foram apresentados os projetos futuros do plano de batimetria e sinalização náutica dos portos.

O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explicou que a Autarquia já tem um plano desta natureza em andamento. Agora, o objetivo é discutir um novo cronograma para dar continuidade aos serviços após a finalização do contrato atual. “Essa antecipação é para não haver quebra na continuidade desses serviços, que são imprescindíveis para a segurança da navegação”, disse Dividino.

Para realizar os contratos atuais de sinalização náutica e batimetria, a Appa investiu R$ 1,25 milhão. O contrato da batimetria tem vigência de dois anos e pode ser renovado até, no máximo, cinco anos. Já o contrato de sinalização náutica (feito em conjunto com a Marinha e a Capitania dos Portos) tem prazo de um ano e também pode ser renovado até cinco.

Outro assunto debatido na reunião foi o interesse da Appa de implantar um sistema de monitoramento de tráfego marítimo (Vessel Traffic Service – VTS). “O objetivo de implantar este sistema é aumentar a segurança da navegação, o controle do tráfego marítimo e do meio ambiente, além de diminuir os riscos de acidente – com rapidez, integração e eficiência. Para implantação, estamos contando com recursos da união”, afirma o superintendente.

Diálogo – Dividino lembrou que o objetivo da criação do Grupo de Trabalho Intersetorial da Dragagem foi o de juntar idéias e sugestões que pudessem contribuir na elaboração do plano contínuo de dragagem dos portos. “Pretendemos restabelecer a eficiência, aumentar a segurança e, conseqüentemente, melhorar a imagem do Porto de Paranaguá. Queremos evitar os problemas que a falta de diálogo, no passado, causou”, disse.

O grupo volta a se reunir no dia 26 de julho quando será discutido o plano de dragagem de manutenção dos pontos críticos do canal de acesso aos portos paranaenses – já contratada pela Appa – e sobre a derrocagem.

A dragagem, que inicia ainda este mês, está dividida em dois lotes e compreende a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução da obra é de seis meses.

Além da Appa, participam do grupo representantes da Capitania dos Portos, Tribunal de Contas do Estado, Secretaria de Infraestrutura e Logística, Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, CAP, Prefeitura Municipal de Paranaguá e Antonina, da Praticagem, dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá, Associação Comercial de Antonina, Câmaras Municipais de Paranaguá e de Antonina, Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná, Sindicato das Agências Marítimas do Estado do Paraná, Transpetro, TCP e Fospar.

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