Projetos ambientais podem mudar rotina das cidades portuárias 16/07/2009 - 15:20

O debate em torno da preservação ambiental portuária deve ir além da preocupação com os ecossistemas. Quem garante é o secretário-executivo da Comissão Interamericana de Portos (CIP) da Organização dos Estados Americanos (OEA), o boliviano Carlos Gallegos.
Segundo ele, o tema é considerado fundamental para o desenvolvimento, já que as discussões podem atingir positivamente quem depende do porto para sobreviver. “A importância (do tema) abrange um grande leque de possibilidades, que vai desde a geração de empregos e o desenvolvimento de comunidades que vivem nas cidades portuárias até a obtenção de créditos externos para investimentos em infraestrutura”, declarou o secretário.
A formação e capacitação de trabalhadores nesses temas, para Gallegos, são de “elevada prioridade”.
Carlos Gallegos estará presente na abertura da 1.ª Convenção Hemisférica de Proteção Ambiental Portuária da OEA, que será realizada entre os dias 21 e 24 de julho, em Foz do Iguaçu. O evento é organizado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
O secretário-executivo da CIP-OEA diz que o evento é uma grande oportunidade de aprimoramento para os portos de toda a América Latina, pois possibilitará uma atualização das informações sobre as melhores práticas aplicadas em outros portos do mundo e as tecnologias desenvolvidas pela indústria. “O intercâmbio de informações e a difusão e promoção dos portos do hemisfério se constituem no meio direto para conhecer e difundir os êxitos e as melhores práticas dos portos da região”, avaliou ele.
Sobre a programação do evento, o secretário também destacou alguns temas, como “os desafios das mudanças climáticas para a economia mundial e o impacto na indústria portuária” e também “os planos de emergência e contingência de desastres ambientais”.
Gallegos fez questão de salientar os esforços empreendidos pelo Porto de Paranaguá na área ambiental. “O Porto de Paranaguá vem mostrando um alto progresso em relação à proteção ambiental portuária em nível global. É um porto reconhecido por ter uma das melhores políticas de gestão ambiental pública no Brasil”, disse Gallegos, citando o Grupo de Gestão Ambiental Mar e Terra (Gamar) e o Clube de Serviços de Meio Ambiente como projetos-modelo no setor – ambos criados durante gestão do ex-superintendente da Appa, Eduardo Requião.

Mais informações sobre o evento no site www.oeabrasil2009.com.br

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