Turistas europeus desembarcam no Porto de Paranaguá 15/11/2012 - 15:00
Vindos da Alemanha, Áustria e Suíça, a bordo do navio Aida Cara,
eles passam o dia conhecendo o potencial turístico do Litoral e da capital do Estado
eles passam o dia conhecendo o potencial turístico do Litoral e da capital do Estado
De volta ao Litoral paranaense, pela 5ª vez, o navio de cruzeiros alemão Aida Cara atracou, nesta quinta-feira (15), às 10h, no Porto de Paranaguá. Com mais de 1.500 pessoas a bordo, a embarcação permanece em parada técnica até 20h. No berço 208, logo em frente ao portão principal, os turistas foram recepcionados com cultura, segurança e muita informação.
A equipe da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deixou a área limpa e isolada. Com parte do efetivo bilíngue, a Guarda Portuária ajudou a cuidar do trânsito e da segurança na faixa portuária. Conforme iam descendo do navio, eles ajudavam a direcionar os turistas até o estande de informações, montado no cais.
“Como determinou o Governador Beto Richa, não medimos esforços para proporcionar conforto e bem recepcionar os passageiros que desceram do navio Aida Cara. Apesar de ser uma estrutura adaptada no cais comercial - enquanto não disponibilizamos um terminal de passageiro - o tempo ajudou e tudo ocorreu como planejado”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
No receptivo, coordenado pelas equipes da Secretaria de Estado do Turismo (Setu), da EcoParaná, Fundação Municipal de Turismo e demais órgãos envolvidos, além de guias, roteiros e informações sobre as possibilidades de passeios na região, os turistas encontraram muita música, principalmente chorinho e samba.
“Nesse receptivo ao cruzeiro em parada técnica, podemos observar como os órgãos de turismo e comércio locais interagem com os turistas do navio, nessa 2ª temporada. Podemos analisar se dão conta da demanda, das oportunidades e da dinâmica. Percebemos que, este ano em relação ao ano passado, avançamos muito. Nosso objetivo é consolidar o Porto de Paranaguá como escala definitiva”, explica o diretor de planejamento da EcoParaná, Rafael Andreguetto.
Andreguetto ainda lembra que, este ano, a primeira parada técnica do navio Aida Cara coincidiu com a festa da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio. “Nessa oportunidade, em especial, pudemos perceber também essa interação de públicos diferentes: os turistas que vieram para festa do Rocio, quase cem mil, e os turistas do navio. A partir disso, podemos ver como o comércio e toda a estrutura local se comportam para sempre melhorar”, conclui.
A bordo – Pelo segundo ano consecutivo no Porto de Paranaguá, o comandante do navio, capitão Thomas Mey, contou que a baía local tem suas peculiaridades, além da bela paisagem. “A bacia de evolução do Porto de Paranaguá é grande e muito segura para manobras”, comenta.
Segundo ele, apesar do porto paranaense ainda não estar preparado – como Santos ou Rio de Janeiro – com um terminal para receber os turistas, a recepção é sempre acolhedora o que garante que o porto volte a entrar no itinerário. “Sabemos que a recepção a cruzeiros num porto é desenvolvida passo a passo e, em breve, tenho certeza que o Porto de Paranaguá chegara lá. Apesar de ser um porto graneleiro, viemos no ano passado, voltamos este ano e já temos demanda para os próximos dois anos, que incluem Paranaguá no roteiro”, afirma o comandante.
Ainda de acordo com o capitão, além de quase a totalidade dos 1.180 passageiros terem descido para passear, alguns dos 350 tripulantes a bordo também aproveitaram a oportunidade para descansar do mar.
Atrativos - Segundo a Special Paraná, agência oficial dos roteiros locais, mais de 300 pacotes foram vendidos para os turistas antes mesmo de desembarcarem em Paranaguá. “A bordo do navio, vendemos 66 pacotes para Curitiba, 73 para Paranaguá, Morretes e Antonina, 42 para walkingtour em Paranaguá e 121 para a Ilha do Mel”, afirma a diretora da empresa, Bibiana Schappel.
Para a Bibiana, até a hora do desembarque, outros passeios ainda poderiam ser vendidos. Com uma equipe de dez pessoas e sete ônibus, disponíveis durante esta quinta-feira, em Paranaguá, a Special Paraná tem condições de atender até 392 roteiros vendidos.
“Essas paradas técnicas, onde os passageiros podem descer, são as nossas chances de mostrar que o Paraná tem atrativos; e muitos. Somos abençoados não apenas pela localização, como pela infraestrutura. Além disso, somos o segundo ou terceiro maior público dos cruzeiros. Portanto, se Paranaguá virar escala dos navios de passageiros, temos condições de suprir a demanda”, garante a diretora que completa que as escalas movimentam toda a economia das cidades e do Estado.
Novas paradas – O diretor da agência marítima responsável pela vinda do navio Aida Cara, a Transgolf, Feiz Taha, lembrou que a embarcação faz nova parada no próximo dia 15 de dezembro. “Acabou dando certo, todos gostaram da parada no ano passado e acabaram voltando. Além deste navio, temos previsão de mais dois ou três navios de passageiros nessa temporada para o Porto de Paranaguá, estamos aguardando as confirmações”, afirma.
Segundo Taha, com essas paradas todos ganham: “o turista, com as belezas da região, porto, o município e o Estado com a oportunidade de mostrar o potencial”.
Terminal – Para se tornar roteiro permanente dos cruzeiros nacionais e internacionais, a Appa e os demais integrantes do Grupo de Trabalho do Turismo Náutico (GT Náutico) do Paraná têm avançado nas discussões sobre um terminal de passageiros no Porto de Paranaguá.
“O Governo do Estado já destinou a área e a Appa projetou no Plano de Desenvolvimento. A Prefeitura já recebeu do Governo Federal R$ 500 mil para desenvolver os estudos e projetos do terminal, agora estamos aguardando o anúncio da presidente quanto ao novo marco regulatório para os portos para podermos colocar em prática essa ideia”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
No Brasil, o cruzeiro começou no Porto de Santos. Antes de chegar a Paranaguá, fez parada em Ilha Bela, no litoral paulista. De Paranaguá, a embarcação segue para a Argentina, parando no Porto de Itajaí.
A equipe da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deixou a área limpa e isolada. Com parte do efetivo bilíngue, a Guarda Portuária ajudou a cuidar do trânsito e da segurança na faixa portuária. Conforme iam descendo do navio, eles ajudavam a direcionar os turistas até o estande de informações, montado no cais.
“Como determinou o Governador Beto Richa, não medimos esforços para proporcionar conforto e bem recepcionar os passageiros que desceram do navio Aida Cara. Apesar de ser uma estrutura adaptada no cais comercial - enquanto não disponibilizamos um terminal de passageiro - o tempo ajudou e tudo ocorreu como planejado”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
No receptivo, coordenado pelas equipes da Secretaria de Estado do Turismo (Setu), da EcoParaná, Fundação Municipal de Turismo e demais órgãos envolvidos, além de guias, roteiros e informações sobre as possibilidades de passeios na região, os turistas encontraram muita música, principalmente chorinho e samba.
“Nesse receptivo ao cruzeiro em parada técnica, podemos observar como os órgãos de turismo e comércio locais interagem com os turistas do navio, nessa 2ª temporada. Podemos analisar se dão conta da demanda, das oportunidades e da dinâmica. Percebemos que, este ano em relação ao ano passado, avançamos muito. Nosso objetivo é consolidar o Porto de Paranaguá como escala definitiva”, explica o diretor de planejamento da EcoParaná, Rafael Andreguetto.
Andreguetto ainda lembra que, este ano, a primeira parada técnica do navio Aida Cara coincidiu com a festa da padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio. “Nessa oportunidade, em especial, pudemos perceber também essa interação de públicos diferentes: os turistas que vieram para festa do Rocio, quase cem mil, e os turistas do navio. A partir disso, podemos ver como o comércio e toda a estrutura local se comportam para sempre melhorar”, conclui.
A bordo – Pelo segundo ano consecutivo no Porto de Paranaguá, o comandante do navio, capitão Thomas Mey, contou que a baía local tem suas peculiaridades, além da bela paisagem. “A bacia de evolução do Porto de Paranaguá é grande e muito segura para manobras”, comenta.
Segundo ele, apesar do porto paranaense ainda não estar preparado – como Santos ou Rio de Janeiro – com um terminal para receber os turistas, a recepção é sempre acolhedora o que garante que o porto volte a entrar no itinerário. “Sabemos que a recepção a cruzeiros num porto é desenvolvida passo a passo e, em breve, tenho certeza que o Porto de Paranaguá chegara lá. Apesar de ser um porto graneleiro, viemos no ano passado, voltamos este ano e já temos demanda para os próximos dois anos, que incluem Paranaguá no roteiro”, afirma o comandante.
Ainda de acordo com o capitão, além de quase a totalidade dos 1.180 passageiros terem descido para passear, alguns dos 350 tripulantes a bordo também aproveitaram a oportunidade para descansar do mar.
Atrativos - Segundo a Special Paraná, agência oficial dos roteiros locais, mais de 300 pacotes foram vendidos para os turistas antes mesmo de desembarcarem em Paranaguá. “A bordo do navio, vendemos 66 pacotes para Curitiba, 73 para Paranaguá, Morretes e Antonina, 42 para walkingtour em Paranaguá e 121 para a Ilha do Mel”, afirma a diretora da empresa, Bibiana Schappel.
Para a Bibiana, até a hora do desembarque, outros passeios ainda poderiam ser vendidos. Com uma equipe de dez pessoas e sete ônibus, disponíveis durante esta quinta-feira, em Paranaguá, a Special Paraná tem condições de atender até 392 roteiros vendidos.
“Essas paradas técnicas, onde os passageiros podem descer, são as nossas chances de mostrar que o Paraná tem atrativos; e muitos. Somos abençoados não apenas pela localização, como pela infraestrutura. Além disso, somos o segundo ou terceiro maior público dos cruzeiros. Portanto, se Paranaguá virar escala dos navios de passageiros, temos condições de suprir a demanda”, garante a diretora que completa que as escalas movimentam toda a economia das cidades e do Estado.
Novas paradas – O diretor da agência marítima responsável pela vinda do navio Aida Cara, a Transgolf, Feiz Taha, lembrou que a embarcação faz nova parada no próximo dia 15 de dezembro. “Acabou dando certo, todos gostaram da parada no ano passado e acabaram voltando. Além deste navio, temos previsão de mais dois ou três navios de passageiros nessa temporada para o Porto de Paranaguá, estamos aguardando as confirmações”, afirma.
Segundo Taha, com essas paradas todos ganham: “o turista, com as belezas da região, porto, o município e o Estado com a oportunidade de mostrar o potencial”.
Terminal – Para se tornar roteiro permanente dos cruzeiros nacionais e internacionais, a Appa e os demais integrantes do Grupo de Trabalho do Turismo Náutico (GT Náutico) do Paraná têm avançado nas discussões sobre um terminal de passageiros no Porto de Paranaguá.
“O Governo do Estado já destinou a área e a Appa projetou no Plano de Desenvolvimento. A Prefeitura já recebeu do Governo Federal R$ 500 mil para desenvolver os estudos e projetos do terminal, agora estamos aguardando o anúncio da presidente quanto ao novo marco regulatório para os portos para podermos colocar em prática essa ideia”, afirma o diretor empresarial da Appa, Lourenço Fregonese.
No Brasil, o cruzeiro começou no Porto de Santos. Antes de chegar a Paranaguá, fez parada em Ilha Bela, no litoral paulista. De Paranaguá, a embarcação segue para a Argentina, parando no Porto de Itajaí.
