Apoio de voluntários foi fundamental para conter incêndio em Paranaguá 09/12/2015 - 17:33
Dezenas de pessoas trabalharam como voluntários, no último final de semana, em Paranaguá, para minimizar os danos e agilizar o combate ao incêndio ocorrido em um armazém de 10 mil metros quadrados, de propriedade da empresa Martini Meat, localizado às margens da BR-277.
A mobilização de 44 pessoas aconteceu por meio do Plano de Ajuda Mútua (PAM), implementado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, em 2014.
O trabalho dos 36 integrantes do Corpo de Bombeiros envolvidos no atendimento - que se estendeu ao longo de todo o final de semana - contou com o esforço de brigadistas que integram o PAM. “Todos os envolvidos pelo plano de ajuda mútua foram muito importantes para que pudéssemos minimizar os danos do incêndio”, explica a tenente do 8º Agrupamento de Bombeiros de Paranaguá, Virgínia Maria Turra.
O Plano de Ajuda Mútua é composto por 28 empresas que operam terminais no Porto de Paranaguá – incluindo importadores, exportadores, empresas que fazem armazenamento de grãos e que atuam em todos os ramos da operação portuária. Em caso de acidentes com vítimas, acidentes ambientais, vazamentos de produto químico perigoso, incêndio ou explosões, é acionado em primeiro lugar o Corpo de Bombeiros e, na sequência, os brigadistas das empresas signatárias ao Plano. Nesta ocasião, as empresas prestaram ajuda fornecendo água, voluntários e equipamentos.
‘“Muitas pessoas se mobilizaram e trabalharam por horas a fio, às vezes até se arriscando, para tentar controlar a situação. Este esforço tem o nosso reconhecimento e foi determinante para que o incêndio fosse combatido da melhor maneira possível”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
CORPO DE BOMBEIROS - Somente do Corpo de Bombeiros foram envolvidas 36 pessoas e seis caminhões no atendimento ao incêndio. “Contamos com o apoio de bombeiros de outras cidades e dos envolvidos pelo Plano de Ajuda Mútua. Todos contribuíram para que pudéssemos minimizar os danos do incêndio”, explica a tenente Virgínia Maria Turra. Os oficiais dos bombeiros deixaram o local somente na manhã de terça-feira (08), quando a situação já estava totalmente controlada.
O responsável pela Segurança do Trabalho da empresa Martini Meat, onde o incêndio ocorreu, Ewerton Martins da Silva, conta que a resposta dos integrantes do PAM foi muito rápida. “Em poucos minutos brigadistas começaram a nos fornecer água para combate o fogo e para hidratação dos profissionais”, relembra.
Ao todo, nove carros-pipa foram cedidos pelos participantes do plano de ajuda. As empresas forneceram mais e 1,5 milhão de litros de água para a ação. As empresas que auxiliaram na ocorrência também forneceram canhões-monitores (caminhões que fazem o despejo de água sobre o fogo), equipamentos para movimentação de contêineres, espuma química para contenção do fogo e dezenas de brigadistas.
Segundo o diretor comercial da Martini Meat, Marcelo Ostrowski, o esforço de todos envolvidos pelo PAM garantiu que não houvesse feridos e que os outros armazéns da empresa fossem preservados. “O trabalho de muita gente, dia e noite, foi de um valor inestimável”, afirma.
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) foi uma das empresas que participou de todo o processo de atendimento ao acidente. O TCP mobilizou um caminhão próprio de combate ao fogo e mais 15 brigadistas para auxiliar no combate ao incêndio. “Se um acidente destes tivesse acontecido antes da existência do PAM, a resposta seria mais lenta e desordenada”, avalia o engenheiro responsável pela Segurança do Trabalho do TCP, Lúcio Flores. Também foram acionadas pelo Plano de Auxílio Mútuo para a ocorrência a Appa, BRF, Pasa, Rocha e Cattalini, representadas pelos seus brigadistas.
FUNCIONAMENTO do PAM - Para o pleno funcionamento do plano, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina promove periodicamente reuniões, treinamentos e eventos simulados para testar desde a comunicação até a logística e atendimento as emergências.
“A criação do Plano foi um marco para a comunidade portuária e para a cidade de Paranaguá, proporcionando maior eficiência e segurança no atendimento às emergências”, enfatiza o engenheiro ambiental e de segurança da Appa, Bruno da Silveira Guimaraes.
Segundo ele, fatalidades como esta ocorrida na Martini Meat, também possibilitam uma análise da eficiência do Plano, possibilitando uma análise crítica do trabalho desenvolvido.
“Após a realização de simulados ou emergências reais nos reunimos para identificar possíveis falhas e causas, com o intuito de intensificar as ações positivas e corrigir os pontos fracos”, disse Bruno.
Em abril deste ano, foi realizado o 1º Simulado Prático para Prevenção de Acidentes em Terminais Líquidos para atendimento e resposta rápida para um eventual acidente de incêndio ou explosão, realizado na sede da empresa Cattalini.
A mobilização de 44 pessoas aconteceu por meio do Plano de Ajuda Mútua (PAM), implementado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, em 2014.
O trabalho dos 36 integrantes do Corpo de Bombeiros envolvidos no atendimento - que se estendeu ao longo de todo o final de semana - contou com o esforço de brigadistas que integram o PAM. “Todos os envolvidos pelo plano de ajuda mútua foram muito importantes para que pudéssemos minimizar os danos do incêndio”, explica a tenente do 8º Agrupamento de Bombeiros de Paranaguá, Virgínia Maria Turra.
O Plano de Ajuda Mútua é composto por 28 empresas que operam terminais no Porto de Paranaguá – incluindo importadores, exportadores, empresas que fazem armazenamento de grãos e que atuam em todos os ramos da operação portuária. Em caso de acidentes com vítimas, acidentes ambientais, vazamentos de produto químico perigoso, incêndio ou explosões, é acionado em primeiro lugar o Corpo de Bombeiros e, na sequência, os brigadistas das empresas signatárias ao Plano. Nesta ocasião, as empresas prestaram ajuda fornecendo água, voluntários e equipamentos.
‘“Muitas pessoas se mobilizaram e trabalharam por horas a fio, às vezes até se arriscando, para tentar controlar a situação. Este esforço tem o nosso reconhecimento e foi determinante para que o incêndio fosse combatido da melhor maneira possível”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
CORPO DE BOMBEIROS - Somente do Corpo de Bombeiros foram envolvidas 36 pessoas e seis caminhões no atendimento ao incêndio. “Contamos com o apoio de bombeiros de outras cidades e dos envolvidos pelo Plano de Ajuda Mútua. Todos contribuíram para que pudéssemos minimizar os danos do incêndio”, explica a tenente Virgínia Maria Turra. Os oficiais dos bombeiros deixaram o local somente na manhã de terça-feira (08), quando a situação já estava totalmente controlada.
O responsável pela Segurança do Trabalho da empresa Martini Meat, onde o incêndio ocorreu, Ewerton Martins da Silva, conta que a resposta dos integrantes do PAM foi muito rápida. “Em poucos minutos brigadistas começaram a nos fornecer água para combate o fogo e para hidratação dos profissionais”, relembra.
Ao todo, nove carros-pipa foram cedidos pelos participantes do plano de ajuda. As empresas forneceram mais e 1,5 milhão de litros de água para a ação. As empresas que auxiliaram na ocorrência também forneceram canhões-monitores (caminhões que fazem o despejo de água sobre o fogo), equipamentos para movimentação de contêineres, espuma química para contenção do fogo e dezenas de brigadistas.
Segundo o diretor comercial da Martini Meat, Marcelo Ostrowski, o esforço de todos envolvidos pelo PAM garantiu que não houvesse feridos e que os outros armazéns da empresa fossem preservados. “O trabalho de muita gente, dia e noite, foi de um valor inestimável”, afirma.
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) foi uma das empresas que participou de todo o processo de atendimento ao acidente. O TCP mobilizou um caminhão próprio de combate ao fogo e mais 15 brigadistas para auxiliar no combate ao incêndio. “Se um acidente destes tivesse acontecido antes da existência do PAM, a resposta seria mais lenta e desordenada”, avalia o engenheiro responsável pela Segurança do Trabalho do TCP, Lúcio Flores. Também foram acionadas pelo Plano de Auxílio Mútuo para a ocorrência a Appa, BRF, Pasa, Rocha e Cattalini, representadas pelos seus brigadistas.
FUNCIONAMENTO do PAM - Para o pleno funcionamento do plano, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina promove periodicamente reuniões, treinamentos e eventos simulados para testar desde a comunicação até a logística e atendimento as emergências.
“A criação do Plano foi um marco para a comunidade portuária e para a cidade de Paranaguá, proporcionando maior eficiência e segurança no atendimento às emergências”, enfatiza o engenheiro ambiental e de segurança da Appa, Bruno da Silveira Guimaraes.
Segundo ele, fatalidades como esta ocorrida na Martini Meat, também possibilitam uma análise da eficiência do Plano, possibilitando uma análise crítica do trabalho desenvolvido.
“Após a realização de simulados ou emergências reais nos reunimos para identificar possíveis falhas e causas, com o intuito de intensificar as ações positivas e corrigir os pontos fracos”, disse Bruno.
Em abril deste ano, foi realizado o 1º Simulado Prático para Prevenção de Acidentes em Terminais Líquidos para atendimento e resposta rápida para um eventual acidente de incêndio ou explosão, realizado na sede da empresa Cattalini.