Aumentam as exportações pelo Corredor Leste do Porto de Paranaguá 05/05/2023 - 17:23
Com terminais totalmente focados no escoamento da soja, em especial no último mês de abril, os operadores do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá (Corex) carregaram 6.446.773 de toneladas de granéis vegetais nos primeiros quatro meses do ano. O volume supera em 7,9% o volume embarcado pelo complexo, no mesmo período no ano passado, 5.975.114 toneladas.
No quadrimestre, pelo Corex, os terminais embarcaram 3.035.441 toneladas de soja em grão; 1.466.252 toneladas de farelo de soja; 1.914.439 toneladas de milho; e 30.640 toneladas de trigo. Em 2022, no período, os embarques somaram 3.592.513 toneladas de soja em grão; 1.551.553 de farelo; 798.152 de milho; e 32.895 de trigo.
No último mês de abril, apesar de ter havido embarque de milho pelo corredor leste, o volume embarcado foi 21,3% maior que o movimentado em abril de 2022, com 1.452.893 toneladas. Nos 30 dias do último mês, foram 1.762.599 toneladas de soja, em grão e farelo, embarcadas pelos três berços.
Somente de soja em grão, o volume exportado chegou a 1.409.056,7 toneladas; 91,6% a mais que as 735.401 toneladas embarcadas no Corex em abril do ano passado. De farelo de soja, 353.542,2 toneladas foram carregadas em abril deste ano contra 345.570 toneladas em abril de 2022.
Para o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira, mais que o volume, impressiona a produtividade líquida alcançada pelos terminais e operadores do Corredor de Exportação Leste.
PRODUTIVIDADE DIÁRIA - Nos 30 dias corridos de abril do ano passado, a média diária de embarque pelo complexo leste era de 51.530,5 toneladas. Considerando somente os dias produtivos, ou seja, sem paralisação por chuva (20,8 dias), essa média subia para 74.323 toneladas/dia carregadas pelos três berços.
Em abril deste ano, a produtividade foi 14,9 a 27,1% maior. Considerando os 30 dias corridos do último mês, como expõe o executivo, a média diária de embarque é de 59.219 toneladas. “Porém, no que chamo de produtividade líquida, ou seja, considerando que tivemos 18,8 dias produtivos, sem paralisação por chuva, a performance sobe para cerca de 94.498 toneladas/dia”, afirma Vieira.
Lembrando que, quando chove, não há operação de granéis sólidos, no último mês de abril foram acumulados 11,2 dias de paralisação por chuva. “Tivemos dois dias a mais de chuva, comparado ao mês de abril do ano passado. Mesmo assim, a produtividade neste ano está maior”, comenta o diretor, que atribui o ganho aos últimos ajustes operacionais realizados.
Aumento de Calado Operacional para 12,80 metros e revisão das restrições de navegação, derivadas dos resultados das obras de derrocagem são alguns dos fatores que impulsionaram os resultados deste ano. “Além das manutenções preventivas de equipamentos, estruturas e comprometimento de todos stakeholders envolvidos nas operações, na melhoria da performance”, conclui o diretor de operações.