Palestra promovida em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (FASP) trouxe aos empregados o tema saúde mental

A Saúde Mental com seus sintomas, tratamentos e os meios para se buscar ajuda para si ou para pessoas próximas foi o tema da palestra promovida nesta sexta-feira (19), pela Portos do Paraná, em alusão ao Janeiro Branco. Em parceria com Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (FASP), os colaboradores puderam absorver um pouco mais de conhecimento sobre o assunto, que entrou para o Calendário Anual de Campanhas de Saúde e Segurança do Trabalho.

“É de suma importância a gente tratar esses assuntos de saúde mental até pela recorrência do tema que a gente vê na atualidade, um crescente dessas patologias e é muito importante a gente tratar isso no ambiente de trabalho, na influência que o ambiente de trabalho pode ter agravando isso ou até desencadeando”, destacou o Diretor Administrativo e Financeiro Marcos Bonoski.

De acordo com a Técnica de Segurança do Trabalho, Jamile Ghidetti Marçal, é muito importante trazer essa temática para o ambiente corporativo. “Tanto para os colaboradores como para as lideranças, para que a gente possa se precaver dessas ocorrências. Essa é mais uma campanha que entrou no nosso calendário anual por iniciativa do CAPS, que nos acionou e é sempre bom a gente estar recebendo essas contribuições porque todas são voltadas para os trabalhadores para que possamos proporcionar um ambiente mais saudável para todos”, ponderou.

Os funcionários da Portos do Paraná, que lotaram o Auditório Emir Roth, no Palácio Taguaré puderam acompanhar informações importantes sobre o tema com os especialistas Jéssica Eloah Torres de Almeida, Kamilla Scremim Figueiredo Fanini e Odair Meira.

Para a Coordenadora do CAPS, Fernanda Portela Andrade, a campanha Janeiro Branco é uma ótima forma de se transmitir as informações sobre a saúde mental.“É importante levarmos esse conhecimento à toda a população, não só trabalhadores de hierarquias mais baixas como também aos líderes, gestores, porque qualquer cidadão vai precisar de assistência e nós atendemos questões de alto risco e essa ação também tem como iniciativa de prevenção para que alguns casos onde vêm apresentando alguns sintomas não se agravem e não cheguem a precisar de um atendimento de alto risco”, justificou.

Quem assistiu, gostou do que viu e ouviu foi a agente portuária Irapuana Abel de Lima. “A palestra foi esplêndida. Coisas que eu nem imaginava, eu aprendi e acho que esse tipo de evento precisa ser realizado mais vezes e que mais pessoas possam participar porque isso faz parte da vida de cada um, porque nossa mente comanda, nosso cérebro é importantíssimo e precisamos dar mais valor à mente. Adorei”, elogiou.

Para quem precisar de ajuda, a recomendação é que se procure o primeiro atendimento com o médico da Unidade Básica. “Eles vão realizar todo o procedimento necessário para se avaliar qual o risco, porque temos dois equipamentos na rede pública: o ambulatório de saúde mental, que atende médio risco, e o CAPS, que é direcionado para os casos mais graves e a atenção básica faz essa divisão”, finalizou Fernanda.