Porto de Paranaguá promove oficina sobre resíduos e controle de zoonoses 01/06/2015 - 17:06
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promoveu nesta segunda-feira (1), a primeira oficina em comemoração à Semana do Meio Ambiente. Com o tema “Ações que mudaram o Porto de Paranaguá e seu entorno”, a atividade mostrou como estão sendo destinados corretamente os resíduos gerados pela atividade portuária e também as iniciativas para o controle de zoonoses (ratos e pombos) nas imediações do Porto de Paraná.
A oficina contou com a presença de estudantes universitários, trabalhadores da área portuária e membros da comunidade local.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, disse que a limpeza e a destinação correta dos resíduos gerados pela atividade portuária foi uma demanda gerada pela população e incluída no Plano de Governo. “As ações ambientais desenvolvidas pela Appa visam a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento econômico sempre aliado à proteção ambiental”, ressaltou Pepe Richa.
O diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino conta que, desde 2013, a Appa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e que inclui a limpeza diária das vias de acesso, ruas e avenidas no entorno da área portuária, no cais do Porto e nos terminais portuários.
LIMPEZA DIÁRIA - As varrições das vias para coleta de material que cai dos caminhões acontecem das 7h às 11h e das 13h às 17h. Em média, são varridos 361 toneladas de resíduos orgânicos por mês. Somente em 2014, foram coletados mais de 9 mil toneladas de resíduos.
“A varrição é automatizada e dividida por setores de limpeza. Todos os resíduos coletados na varrição são depositados em caçambas para lixo não-recicláveis, já que em sua maioria tratam-se de restos de grãos transportados pelos caminhões que transitam na área portuária”, explica Dividino. Segundo ele, a limpeza e a preocupação com o meio ambiente tornou-se prioridade para a Administração dos Portos Paranaenses.
Além da varrição e destinação correta dos resíduos orgânicos, o Porto de Paranaguá possui 60 pontos de coleta seletiva para materiais recicláveis espalhados por toda a área portuária. Ao todo, foram instaladas mais de 100 caçambas. Estes pontos são monitorados por setor, desde o cais, avenida portuária, pátio de triagem até os prédios administrativos.
A destinação deste material acontece de acordo com a sua classificação (orgânico, reciclável, não-reciclável ou contaminado). O processo de fiscalização do descarte correto destes resíduos também foi explicado detalhadamente aos inscritos.
Os participantes da 1ª oficina sobre resíduos sólidos portuários puderam obter informações sobre as legislações ambientais que regulam a atuação dos portos no Brasil e o trabalho feito pelos portos de Paranaguá e Antonina para mitigar os impactos da atividade portuária. “De quatro anos para cá, tivemos uma grande evolução. Na década passada, o porto recebeu inúmeras multas aplicadas pelos órgãos ambientais. Hoje, somos o primeiro Porto público do Brasil a obter a Licença de Operação junto ao Ibama”, reforça Dividino. Atualmente, o porto conta com mais de 30 licenças ambientais vigentes.
VETORES – Na segunda parte da oficina, foram apresentados os processos de controle de vetores e zoonoses efetuado na área portuária. Os técnicos da Appa explicaram como é feita a identificação dos animais, como é produzido o relatório de acompanhamento dos trabalhos e de que maneira o porto controla a incidência destes vetores.
Os resultados das ações de controle, como recolhimento de carcaças e ninhos, instalação de telas protetoras e limpeza das áreas, também foram apresentados. Desde que o programa de controle entrou em vigor, em 2012, a incidência de pombos caiu em mais de 80%, passando de 11 mil indivíduos para 1,5 mil.
A proliferação das aves representava um problema para a cidade, para a saúde e para as operações no terminal, devido aos riscos de contaminação de produtos e transmissão de doenças.
Entre as medidas adotadas está a limpeza das vias de acesso, evitando que caminhões que carregam fertilizantes e outros granéis deixem a área primária do cais sem passar por uma higienização, por meio de jateamento mecânico de ar.
A Appa ainda providenciou uma reforma geral em armazéns e outras instalações do porto, com recuperação das coberturas, instalação de redes, de cortinas plásticas nas portas, limpeza geral e a colocação de mecanismos para controle de pragas.
VISITA – Depois da apresentação dos resultados, os participantes foram até o cais conhecer de perto o trabalho efetuado nas duas áreas. A publicitária Gisele Marcondes afirma que se impressionou com os trabalhos realizados. “Tinha curiosidade de como as coisas funcionavam, mas não tinha noção do tanto de programas existentes na área do meio ambiente. Foi muito produtivo para as pessoas que moram no entorno do porto ou que trabalham com gestão ambiental”, explica.
A oficina contou com a presença de estudantes universitários, trabalhadores da área portuária e membros da comunidade local.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, disse que a limpeza e a destinação correta dos resíduos gerados pela atividade portuária foi uma demanda gerada pela população e incluída no Plano de Governo. “As ações ambientais desenvolvidas pela Appa visam a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento econômico sempre aliado à proteção ambiental”, ressaltou Pepe Richa.
O diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino conta que, desde 2013, a Appa possui um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e que inclui a limpeza diária das vias de acesso, ruas e avenidas no entorno da área portuária, no cais do Porto e nos terminais portuários.
LIMPEZA DIÁRIA - As varrições das vias para coleta de material que cai dos caminhões acontecem das 7h às 11h e das 13h às 17h. Em média, são varridos 361 toneladas de resíduos orgânicos por mês. Somente em 2014, foram coletados mais de 9 mil toneladas de resíduos.
“A varrição é automatizada e dividida por setores de limpeza. Todos os resíduos coletados na varrição são depositados em caçambas para lixo não-recicláveis, já que em sua maioria tratam-se de restos de grãos transportados pelos caminhões que transitam na área portuária”, explica Dividino. Segundo ele, a limpeza e a preocupação com o meio ambiente tornou-se prioridade para a Administração dos Portos Paranaenses.
Além da varrição e destinação correta dos resíduos orgânicos, o Porto de Paranaguá possui 60 pontos de coleta seletiva para materiais recicláveis espalhados por toda a área portuária. Ao todo, foram instaladas mais de 100 caçambas. Estes pontos são monitorados por setor, desde o cais, avenida portuária, pátio de triagem até os prédios administrativos.
A destinação deste material acontece de acordo com a sua classificação (orgânico, reciclável, não-reciclável ou contaminado). O processo de fiscalização do descarte correto destes resíduos também foi explicado detalhadamente aos inscritos.
Os participantes da 1ª oficina sobre resíduos sólidos portuários puderam obter informações sobre as legislações ambientais que regulam a atuação dos portos no Brasil e o trabalho feito pelos portos de Paranaguá e Antonina para mitigar os impactos da atividade portuária. “De quatro anos para cá, tivemos uma grande evolução. Na década passada, o porto recebeu inúmeras multas aplicadas pelos órgãos ambientais. Hoje, somos o primeiro Porto público do Brasil a obter a Licença de Operação junto ao Ibama”, reforça Dividino. Atualmente, o porto conta com mais de 30 licenças ambientais vigentes.
VETORES – Na segunda parte da oficina, foram apresentados os processos de controle de vetores e zoonoses efetuado na área portuária. Os técnicos da Appa explicaram como é feita a identificação dos animais, como é produzido o relatório de acompanhamento dos trabalhos e de que maneira o porto controla a incidência destes vetores.
Os resultados das ações de controle, como recolhimento de carcaças e ninhos, instalação de telas protetoras e limpeza das áreas, também foram apresentados. Desde que o programa de controle entrou em vigor, em 2012, a incidência de pombos caiu em mais de 80%, passando de 11 mil indivíduos para 1,5 mil.
A proliferação das aves representava um problema para a cidade, para a saúde e para as operações no terminal, devido aos riscos de contaminação de produtos e transmissão de doenças.
Entre as medidas adotadas está a limpeza das vias de acesso, evitando que caminhões que carregam fertilizantes e outros granéis deixem a área primária do cais sem passar por uma higienização, por meio de jateamento mecânico de ar.
A Appa ainda providenciou uma reforma geral em armazéns e outras instalações do porto, com recuperação das coberturas, instalação de redes, de cortinas plásticas nas portas, limpeza geral e a colocação de mecanismos para controle de pragas.
VISITA – Depois da apresentação dos resultados, os participantes foram até o cais conhecer de perto o trabalho efetuado nas duas áreas. A publicitária Gisele Marcondes afirma que se impressionou com os trabalhos realizados. “Tinha curiosidade de como as coisas funcionavam, mas não tinha noção do tanto de programas existentes na área do meio ambiente. Foi muito produtivo para as pessoas que moram no entorno do porto ou que trabalham com gestão ambiental”, explica.
