Portos do Paraná lança Mapa das Comunidades do Litoral Norte do Estado 29/11/2023 - 17:54

O material divulga a cultura e informações gerais sobre mais de 60 comunidades entre caiçaras, indígenas, quilombolas e pescadores artesanais

Comerciantes; representantes municipais e locais; além de marinas e clubes de navegação das cidades de Paranaguá, Antonina, Morretes, Guaraqueçaba e região; receberam as primeiras unidades do Mapa das Comunidades do Litoral Norte do Paraná. O material, elaborado pela Portos do Paraná, foi entregue na última semana de novembro e reúne informações de 65 comunidades entre caiçaras, indígenas, quilombolas e de pescadores artesanais.

O mapa dá suporte a todas as pessoas que utilizam a região do Complexo Estuarino, que engloba a Baía de Paranaguá, Antonina, Guaraqueçaba, das Laranjeiras e a Baía dos Pinheiros. “Eu diria que o litoral do Paraná é um grande diamante bruto, que não é conhecido por grande parte do povo paranaense. Aqui é como se fosse o quintal do Paraná, com uma grande reserva de Mata Atlântica, e as pessoas não conhecem o próprio quintal. Muitas vezes vão viajar para a Amazônia, para o Pantanal, mas aqui tem regiões tão ou até mais bonitas que lá”, enfatizou o diretor de Meio Ambiente, João Paulo Santana.

O mapa, disponível em link clicando aqui, reúne informações sobre hidrovias, rodovias, estradas e trilhas, além de pontos com restaurantes, pousadas, postos de combustíveis e trapiches. Locais de lazer também estão sinalizados, entre eles: pesca esportiva; trilhas para caminhada; e locais propícios para a prática de surf, bike, mergulho e esportes aéreos. O mapa sinaliza onde ocorrem festas religiosas, musicais e gastronômicas como a tradicional Festa da Tainha; e espaços de fundeios seguros para navegadores.

A empresa pública levou mais de um ano para coletar todas as informações necessárias para a elaboração do mapa. Durante o processo de construção, foram realizadas diversas reuniões entre prefeituras, Capitania dos Portos de Paranaguá, moradores, e grupos específicos como velejadores, pescadores, escoteiros, ciclistas, comerciantes locais, entre outros.

O mapa também compartilha resumos com informações gerais e curiosidades locais. Uma delas é a história do velejador canadense Joshua Slocum, que morou em Guaraqueçaba em 1887, e registrou a primeira volta ao mundo sozinho 11 anos depois.

Um dos colaboradores na elaboração do mapa foi Donyan Greipel, diretor-secretário do Iate Clube Pontal do Sul, que auxiliou informando pontos de ancoragem e detalhes de navegação, bem como algumas dicas para a construção do material. “Eu recebi o mapa impresso, achei que ficou muito legal, o mapa bem didático e apesar de ser lúdico, ele permite uma navegação estimada dos pontos que foram colocados no mapa”, opinou Donyan.

Outra pessoa que recebeu o mapa impresso foi o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Guaraqueçaba, Cassiano Lopes. Ele afirma que entregará as unidades nas secretarias do município e na prefeitura. “O material é muito bom, contém informações completas sobre a região. Ele será de grande valia para divulgação dos atrativos locais e comunidades do nosso município”, destacou o secretário.

Os próximos passos do projeto serão distribuir em novos pontos de encontro do litoral e nas comunidades atendidas pelos portos paranaenses. “O pessoal gostou muito de receber os mapas, principalmente nos restaurantes e hotéis, porque vão poder entregar aos visitantes. Muitos gostaram também das informações sobre rotas de navegação. A nossa meta é entregar os exemplares para o máximo de comunidades possível nos próximos meses para que todos tenham acesso a este material tão rico sobre a cultura e serviços do nosso litoral”, afirmou a bióloga da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich.

Ações socioambientais

Além da criação do mapa, a Portos do Paraná realiza outras atividades voltadas para as comunidades do entorno. Desde 2013, milhares de pessoas do litoral paranaense já foram beneficiadas pelos programas socioambientais. Atualmente, os portos contam com mais de 20 projetos ambientais permanentes, além de obras sociais como a entrega de sete trapiches e a previsão de construção de mais seis para as comunidades locais, como medida compensação à atividade pesqueira.

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