Saúde Mental é destaque no Setembro Amarelo da Portos do Paraná 27/09/2024 - 17:18

 

Empresa pública promoveu palestra para prevenir a vulnerabilidade emocional que pode levar a pensamentos de suicídio

A Portos do Paraná reafirma o seu compromisso com o bem-estar de seus colaboradores e promoveu nesta sexta-feira, dia 27, um encontro dedicado à saúde mental durante o Setembro Amarelo. Em parceria com a Paraná Medicina Empresarial (PME), profissionais da saúde trouxeram apoio e informações importantes para quem possa estar passando por vulnerabilidade emocional ou ainda quem possa identificar e ajudar familiares e amigos que estejam com pensamentos em suicídio. A agenda proporcionada pela empresa pública faz parte do calendário anual de promoções voltadas para a saúde dos empregados.

“Nos tempos atuais, precisamos estar atentos mais ainda à saúde mental e ter um encontro como esse, com profissionais gabaritados, é importante para que todos possam identificar sinais que podem nos dizer que precisamos de alguma ajuda ou que possamos ajudar alguém que a gente conhece e essas informações, essas palavras nos ajudam a superar algum obstáculo e manter um bem estar em nossas vidas”, destacou a Coordenadora de Assistência Médica e Social, Monica Denardi.

O encontro trouxe dados estatísticos do nível de suicídio no Mundo e no Brasil e fatores que podem levar uma pessoa a tirar a própria vida, como identificar esses fatores e qual tipo de ajuda pedir para manter uma boa saúde mental. Se o próprio indivíduo perceber ou se notar em outra pessoa um isolamento repentino, mudanças marcantes de hábito, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora no desempenho na escola ou trabalho, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem significar um sinal de alerta.

De acordo com a psicóloga Silvia Fernandes da Silva, é importante todos estarem cientes que o suicídio não tem cara. “Às vezes, um bom dia, um sorriso já é algo que dissipa pensamentos ruins de um colega, de um ser humano que está próximo a você e oferecer esse acolhimento faz a diferença. Às vezes, não é necessário falar, dar conselho, é necessário ouvir”, destaca a especialista. Além dela, também participaram da palestra a neuropsicóloga Raquel Mandelli, o psiquiatra Matheus Pisa e o clínico geral Eriberto Westphalen.

Se precisar de ajuda, não hesite em entrar em contato com a Coordenadoria de Assistência Médica e Social internamente ou ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV) no número 188. Ainda é possível acessar o site www.cvv.org.br ou ainda o site https://setembroamarelo.org.br/. “As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já ocorreu em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, esses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade”, de acordo com o portal Setembro Amarelo.

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